Espanha

As 10 adegas mais antigas da Espanha

Conheça as 10 adegas mais antigas da Espanha, um país que se destaca na produção mundial de vinho por sua tradição e qualidade.
30 dezembro 2020

As primeiras evidências do cultivo da uva datam de 4000 a.C. na Mesopotâmia. No entanto, a Península Ibérica tem sido um bastião fundamental na cultura do vinho.

Castas únicas de uva, adegas pioneiras e excelente produtores conseguiram levar o vinho espanhol aos mercados internacionais ao longo da história, fazendo da Espanha um dos melhores lugares para desfrutar de um bom vinho.

Por isso, a Civitatis quer fazer parte dessa “febre” pelos vinhos compartilhando uma lista das 10 adegas mais antigas da Espanha. O que você está esperando para conhecê-las?

1.- Adega Codorníu (1551)

Começamos na Catalunha, especificamente na cidade de San Sadurní de Noya, a apenas 50 quilômetros de Barcelona. O nosso destino? A adega Codorníu, considerada a adega mais antiga da Espanha, e um lugar que se orgulha de manter viva a filosofia e a essência dos seus fundadores após mais de 450 anos de história.

Fachada da adega catalã Cordoníu
Adega Codorníu, em San Sadurní de Noya

Outro dos seus atrativos é a sua arquitetura, realizada pelo arquiteto modernista Josep Puig i Cadafalch (contemporâneo de Gaudí). O que você acha de fazer uma visita guiada pela adega Codorníu?

2.- Adega Góngora (1682)

Viajamos até Sevilha, no sudoeste da Península Ibérica, mais especificamente à cidade de Villanueva del Ariscal. Nesse povoado, fica a adega Góngora, uma antiga fazenda onde são produzidos e maturados vinhos finos e generosos. Foi fundada em 1682 e mesmo após sete gerações, a adega mantém vivo um estilo único e tradicional, que está refletido nos seus vinhos. Você sabia que possuem alguns vinhos velhos Amontillados (da região de Montilla) perfumados e doces que estão há mais de três gerações guardados? Estão reservados para a família Góngora!

3.- Adega Alvear (1729)

A adega Alvear, fundada em 1729, é uma das adegas mais prestigiosas e reconhecidas internacionalmente da Andaluzia. Situada em Montilla, foi criada pela família Alvear, que conseguiu reunir o seu amor pelo campo, pelas vinhedos e pelo vinho em um só lugar! Desde a sua fundação, se manteve fiel às suas raízes e atualmente produzem as variedades de vinho Tempranillo, Cabernet-sauvignon e Garnacha com a Denominação de Origem “Ribera del Guadiana”.

Uvas usadas na produção do vinho de Montilla, na Andaluzia
Uva utilizada na elaboração dos vinhos da Alvear

4.- Adega Los Frailes (1771)

Em 1771, a família Velázquez adquiriu o terreno e as adegas da Ordem dos Jesuítas em um leilão público. Desde então, a adega situada em Fontanars dels Alforins (Valência), tem promovido tanto a casta de uva autóctone da região, a Monastrell, como as variedades Cabernet Sauvignon, Tempranillo, Garnacha e Shiraz. Os vinhos dessa adega são elaborados com uma agricultura biodinâmica que busca o equilíbrio perfeito entre o respeito pela natureza e as novas tecnologias.

5.- Adegas El Grifo (1775)

Para conhecer a próxima adega da lista, teremos que pegar um avião com destino às Ilhas Canárias. Em San Bartolomé de Lanzarote, poderemos conhecer a adega El Grifo, fundada em 1755 e que ainda hoje conserva algumas vinhas do século XIX. Impressionante, verdade? Os vinhos produzidos lá apresentam um caráter e uma personalidade única devido às condições extremas em que as uvas são cultivadas. Além do mais, a adega conta com um museu com mais de 500 peças únicas no mundo relacionadas com a produção de vinho.

Barril da adega El Grifo, localizada na ilha de Lanzarote
Adegas El Grifo, em San Bartolomé de Lanzarote

6.- Adega Garvey (1780)

William Garvey viajou da Irlanda à Espanha com o objetivo de encontrar algumas ovelhas para completar o rebanho que ele tinha no seu país. No entanto, o sul da Espanha conquistou Garvey, que fez de Jerez de la Frontera, em Cádiz, seu lar. Em 1780, Garvey começou no setor vitivinícola e, desde então, geração após geração, a adega vem conseguindo produzir um dos Vinhos Xerez mais importantes do mundo.

7.- Adega 501 (1783)

Continuando pelo sul da Espanha chegaremos à adega 501. Situada em El Puerto Santa María, essa adega tradicional fundada em 1783 trabalhou duro e hoje em dia é uma das adegas familiares mais importantes de Jerez. Você sabia que lá é onde é produzido o conhaque mais consumido da Espanha? Além disso, eles podem se gabar de ser os fornecedores da Casa Real Espanhola desde 1875.

8.- Adegas Hidalgo La Gitana (1792)

Em 1792, a adega Hidalgo La Gitana foi fundada em Sanlúcar de Barrameda quando Dom José Pantaléon Hidalgo comprou uma pequena adega de armazenagem. Depois de um duro começo, no século XIX, a empresa conseguiu crescer e se tornou um dos produtores do estilo Manzanilla mais importantes do mundo. 

Fachada de la Bodega Hidalgo La Gitana en Sanlúcar de Barrameda
Adega Hidalgo La Gitana, em Sanlúcar de Barrameda

9.- Adega Gutiérrez Colosía (1788)

Com uma localização invejável em plena baía de Cádiz, em El Puerto de Santa María, a adega Gutiérrez tem um longa história vinícola. Foi fundada em 1788 e, apesar de ter tido vários donos, os ventos secos do Levante e úmidos do Oeste proporcionam as condições ideais para a produção dos vinhos. Ideal para conseguir um vinho de excelente qualidade! 

10.- Adegas Marqués de Murrieta (1852)

Na lista das 10 adegas mais antigas da Espanha não poderia faltar a adega Marqués de Muerrieta, origem do vinho em La Rioja. Em 1852 os primeiros vinhos da Rioja começaram a ser produzidos por Dom Luciano Murrieta, que se tornou a primeira pessoa em exportar esse tipo vinho para fora do território espanhol. A partir de então, essa adega não diminuiu o ritmo e é imprescindível para qualquer amante do vinho

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